terça-feira, 30 de setembro de 2014

Profa Wanda - fichamento do texto da mizukami

Assumindo-se o paradigma da racionalidade prática (SCHÖN, 1983,1987; CALDERHEAD, 1996; KNOWLES ET AL, 1994; MARCELO, 1999), os domínios da teoria e os da prática se entrelaçam nos diferentes momentos da formação profissional e ao longo da carreira docente.
  • A escola considerada como local de aprendizagem profissional; 
  • A existência de processos não lineares de aprendizagem; 
  • A influência de crenças, valores, juízos etc. na configuração de práticas pedagógicas; a necessidade de ambiente propício para partilha de idéias e diferentes tipos de conhecimentos dos professores; 
  • >>>>A necessidade de tempo e espaço mental para que professores possam se desenvolver profissionalmente <<<<
  • A escola considerada como organização que aprende a partir de seus
    participantes 
[tipo nada é estatico e o aprendizado de como ensinar e se organizar é cte]
como assim as aprendizagens gente
abordagem construtivo-colaborativa

Boa parte das iniciativas, no entanto, têm permanecido no âmbito das políticas institucionais de cada universidade. Essas iniciativas, por sua vez, não têm explicitado formalmente _ mesmo no contexto de uma instituição específica _ um currículo direcionado à formação do formador
Se os professores estão ocupando posição central nas reformas educacionais (ao menos em termos de discursos oficiais), os formadores de professores seriam, por decorrência, os pilares de novas reformas educacionais. < acho estranho.
Novas tarefas são propostas e novos desempenhos são exigidos de formadores. 

[fica parecendo que só deslocaram o problema? qual o gabarito extra que nos garante algo nessa formadora de profs?]

os formadores percebem os limites e dificuldades do paradigma da racionalidade técnica e procuram superá-los pela adoção de um novo paradigma 

prob hoje: não se tem espaço, mesmo nos programas de pós-graduação, para a prática da docência assim como para discussão de aspectos específicos dessa prática, de forma mais sistemática.
 Instituições de Ensino Superior priorizam a linha de pesquisa e não a docência

O FormadorVia de regra não se encontra explicitação formal de um currículo direcionado à formação do formador que contemple quem a IES considera como formador e o que esse formador deve saber e fazer de forma a ir ao encontro do professor que se pretende formar direcionado para tipos de modelos educativos explicitados.

insuficiencia da pratica: A prática, por si só, não supre o domínio dos conteúdos específicos de forma satisfatória e não oferece, de forma sistematizada e articulada, a base de conhecimento que o professor necessita para ensinar
 [hipotese minha: até porque né pratica individual, resolucoes individuais sao diferentes do acumulo criado pelo dialogo entre varias pessoas que dialogaram e registraram a experiencia conjunta em forma de teoria]


A base de conhecimento que o professor necessita para ensinar:


-conhecimento dos contextos formativos escolares – como funcionam as escolas (dinâmicas, tempos, espaços, >>>condições objetivas de trabalho do professor <<<

>>>conhecimento de processos de aprendizagem da docência de fora a promovê-los adequadamente em diferentes contextos. Implica reconhecer e explorar concepções / teorias pessoais dos professores / futuros professores, seja no sentido de reafirmar tais concepções ou no de alterá-las<<<
-conhecimento historicamente contextualizado e fundamentado de políticas públicas educacionais e das teorias que as embasam, de forma a serem evitadas distorções 


a especificidade do conhecimento pedagógico do conteúdo (único tipo de conhecimento do qual o formador é realmente protagonista) que abarca conhecimento sobre a promoção de processos de aprendizagem da docência quanto conhecimento sobre a prática profissional como eixo de processos formativos. (???)
^ [[ainda assim nao pode ser individual]] 

Jeffreys: "Eu sugeriria uma tarefa mais difícil, que é a comparacao de nossos sentimentos, nossa experienca e percepcoes [com as ideias da mente heterossexual], de modo a trazer consicencia, e comparação com outras [lésbicas.]"

>>>>estratégias de desenvolvimento profissional que não sejam invasivas e que permitam objetivação de crenças, valores, teorias pessoais.<<<!!

Casos de ensinoconstituem, estratégia poderosa tanto para estudo de quadros referenciais dos professores e formadores e de processos de construção de conhecimento pedagógico de conteúdo, quanto para a promoção dos mesmos.
a aprendizagem baseada em casos na formação de professores como uma resposta a dois problemas centrais: aprendizagem pela experiência e a construção de pontes entre teoria e prática.

  Nós não aprendemos a partir da experiência; nós aprendemos pensando sobre nossa experiência... Um caso toma material bruto de experiência de primeira ordem e coloca-a narrativamente em experiência de segunda ordem.  [[mas individual apenas de nada vale gente, esse pensamento tem que ser mediado por dialogo seja com registros seja com varias outras profas]]


"Quando o leitor de um caso relaciona essa narrativa às suas experiências, um segundo tipo de seleção ocorre. [...] Parece ser uma característica de nossa espécie que histórias dêem origem a outras histórias e, implicitamente, às categorias de análise que relacionam as histórias umas às outras conceitualmente. Mesmo no ato concreto da narrativa, categorias teoricamente subjacentes emergem e freqüentemente se tornam explícitas. "

Achei mto individualista: Há quatro processos operando na aprendizagem a partir da escrita e consideração de casos: estes são ação/representação de algo, narração, conexão (ou recontagem) e abstração. Histórias começam a partir da experiência bruta, são transformadas em casos por meio de narração, tornam-se parte de uma rede de narrativas por meio de conexões com outros casos e enriquecem e são enriquecidos pela teoria quando são analisados, interpretados e / ou classificados nas conversações dos professores


Muito só "duas pessoas", quase terapeutico: possibilite que surpresas interrompam os cenários esperados criam situações nas quais o professor passe a reexaminar, replanejar, revisar ou refletir sobre seus planos originais, modificando-os de alguma forma.

comunidadesque possa estabelecer relações entre processos formativos vivenciados durante a formação inicial e os vivenciados na escola.
 comunidades que envolvam professores das escolas e formadores da universidade de forma a propiciar processos de desenvolvimento profissional